O escultor italiano Livio De Marchi, conhecido por suas criações em madeira, inclusive a Casa de Livro, em Tambre d’Alpago, continua a produzir peças belíssimas tendo como motivo o livro. Aqui
O escultor italiano Livio De Marchi, conhecido por suas criações em madeira, inclusive a Casa de Livro, em Tambre d’Alpago, continua a produzir peças belíssimas tendo como motivo o livro. Aqui
Há exatos 5 anos nascia em Maricá a livraria Canto do Livro. Acima está registrada a “pimpolha” poucos momentos depois de nascer, com seus pais, ainda em sua 1ª edição. Crescidinha, de casa nova desde 2005, em sua 2ª edição, onde enfim vai caminhando sozinha, hoje faz mais um querido aniversário. Que seja feliz e que divida sua felicidade sempre com os amigos leitores como vem fazendo desde o nascimento. Os pais agradecem a atenção que tem recebido a “mocinha” e dividem com os leitores os parabéns. Pois todo mundo fica feliz quando há uma livraria aberta. “Ainda mais tão engraçadinha”, como diz a corujice materna.
"Para ler as Novas Poesias desse amado Poeta (Alberto de Oliveira), escolhi um repousado e claro domingo, de vivo sol e de céu escampo: meti o volume debaixo do braço, e, fugindo à poeira das demolições, ao alarido da cidade, aos apertões da gente endomingada, abalei para o alto das Paineiras. E foi à sombra de uma árvore anciã, em cuja copa chilravam aves, ao pé do velho aqueoduto em que a água límpida cantava e sobre qual bailavam as borboletas, que percorri, com uma delícia crescente, o livro suave.
"Um dia, ela estava à beira de uma estrada quando apareceu uma carroça fazendo barulho - era uma carroça de feno, carregada de livros, puxada por vários cavalos. O carroceiro disse à minha mãe que estava levando os livros da biblioteca municipal para um lugar seguro para evitar que fossem destruídos.
"Hace poco más de seis años, cuando pensaba en posibles temas para una columna deopinión que una revista colombiana tuvo la gentileza de ofrecerme, tuve que hacer unviaje a Barcelona, así que comenté el asunto con el escritor Roberto Bolaño, que poresos años escribía una página en un diario chileno. Bolaño, que tenía rápidas ycontundentes respuestas para todo, me dijo: "No te metas en política, más bienescribe sobre los libros que has perdido". Fue lo que intenté hacer, grosso modo,pero siempre pensé que debía cumplir su propuesta a rajatabla. El primer libro queperdí, muy lamentado a lo largo de los años, fue una edición en español, en laeditorial Edhasa, de Viaje al fin de la noche, de Louis-Ferdinand Céline. Fue en unapensión de Lisboa, cuando era estudiante de filología y viajaba por Europa con unmorral. Recuerdo sus tapas amarillas y una sensación de tristeza me oprime elcorazón, pues lo adoraba, con sus páginas color hueso y la ilustración de laportada, que era el cuadro El grito, de Edvard Munch. Ese libro debe estar en algúnlugar, en quién sabe qué perdida biblioteca, y hoy, veinte años después y a pesar deque lo tengo de muchas formas, en español y en francés, sigo recordando esa viejaedición y a veces pienso que la verdadera novela, la que me provocó un aterradorcataclismo, fue ésa y sólo ésa. La que perdí ..."
"Fui pra cima e sentei na frente do computador. É o meu novo consolador. Meu trabalho dobrou em potência e produção desde que o comprei. É uma coisa mágica. Sento na frente dele como a maioria das pessoas senta na frente dos seus aparelhos de TV." É só uma máquina de escrever melhorada", me disse meu genro uma vez. Mas ele não é um escritor. Ele não sabe o que é quando as palavras surgem no espaço, brilham na luz, quando os pensamentos que vêm na sua cabeça podem ser seguidos imediatamente por palavras, que encorajam mais pensamentos e mais palavras a seguir.Com uma máquina de escrever, é como caminhar na lama. Com um computador, é como patinar no gelo. É uma rajada brilhante. Claro, se não há nada dentro de você, não importa. E depois tem o trabalho de limpeza, as correções. Diabos, eu costumava escrever tudo duas vezes. A primeira, para colocar as idéias, e a segunda, para corrigir os erros. Assim, é uma vez só para o divertimento, a glória e a fuga".
Depois de 145 anos um volume da "História da Guerra na Península e no Sul da França", de William Francis Napier, retornou à biblioteca de onde foi retirada por empréstimo pelo soldado C.S. Gates. A obra só voltou em fevereiro à Biblioteca Leyburn, na faculdade de Virgínia, nos Estados Unidos, depois que Mike Dau, técnico de handebol da faculdade Lake Forest e último “proprietário” da obra, entregou o volume à diretora Laura Turner, da Biblioteca Leyburn. A biblioteca perdoou a multa de 52.858 dólares pelos 52.858 dias de atraso na entrega.
O escritor uruguaio Mario Benedetti morreu ontem em Montevidéu aos 88 anos depois de um longo período de internação. Um dos principais autores uruguaios, Benedetti iniciou a carreira literária em 1949 e desde então publicou mais de 80 livros de poesia, romances, contos, ensaios e roteiros para cinema.
"Dos livros nascem heróis, vilões, mitos e musas, que marcam nossas vidas eternamente. Dos livros se fazem palcos para platéias particulares e casas de show lotadas por ansiosos espectadores. Há quem carregue um livro como quem leva um remédio na bolsa. Há outros que trocam o sono da noite pesada pela leitura que enleva em um romance. Há ainda aqueles que fazem da imaginação o próprio romance entre si e a bela mocinha que é descrita em perfeição por tantos autores. Tudo guardado em uma caixa de folhas de papel, sem fechaduras, e cujo único segredo é refletir os sonhos de quem já descobriu no livro uma passagem sem volta para a vida"
“Os inimigos dos livros são principalmente os homens, que os queimam, os censuram, os prendem em bibliotecas inacessíveis e condenam seus autores à morte. A internet ensina os jovens a ler, e serve para vender incontáveis livros”
José Saramago está de livro novo. Lançado em Portugal, no final do mês, e agora saindo a edição espanhola, deve chegar ao Brasil em breve “O Caderno”, o livro do seu blogue. Quem dá um esboço do novo livro é Pilar del Rio, mulher do escritor: “Não é um livro de crónicas jornalísticas, é um livro de vida. Aí Saramago conta cada dia o que o motiva, o que o indigna ou o que lhe apetece. Comenta o minuto, mas também recupera uma declaração de amor a Lisboa. Fala dos seus autores preferidos, com humor define as calças sempre impecavelmente vincadas de Carlos Fuentes, mas também o universo turbulento dos turcos de Jorge Amado descobrindo a América. Fala de Obama, sim, mas também de Bush, e do Papa, e de Garzón, e de Pessoa, e de Sigifredo López e Rosa Parks, de tantos lutadores pacíficos que conseguiram mudar o mundo ou o estão tentando, embora haja quem prepare receitas para matar um homem ou para condená-lo à fome, à miséria, a um estádio em que o humano acaba por desaparecer. E Saramago emociona-se com gente, com amigos, com pormenores. São seis meses de vida em que Saramago opta e conta com pinceladas que bem poderiam ser versos, reflexiona na companhia de quem o lê, propõe e não se cansa. Seis meses de cartas inteligentes para leitores inteligentes, sem artifícios e com tudo o que tem para dizer. Porque Saramago não se cala, expõe, entra, derruba montanhas ou aponta com o dedo se nesse dia não pode com a escavadora, ou são necessários mais para manejá-la, então diz que essa encosta é um impedimento, uma rémora, um obstáculo na vida de muita gente e avançamos para a deitar abaixo porque poderemos, se somos muitos”. Leia mais aqui
