terça-feira, abril 28

'O Brasil ainda não entendeu o que é ter uma casa deste porte'


Nos últimos dias, quem tem o hábito de frequentar a Biblioteca Nacional notou duas mudanças significativas na rotina da instituição. A primeira foi a diminuição sensível do número de funcionários. Em março, 107 servidores foram dispensados para reduzir gastos (todos os 79 estagiários, além de 28 terceirizados de nível superior). A segunda está sobre a própria cabeça do visitante: acabou de chegar à BN a claraboia central totalmente restaurada, trabalho que levou meses para recuperar o vitral centenário, em deplorável estado de conservação por anos.

Apesar do ajuste orçamentário que atinge todos os ministérios desde o início do ano, e que forçou a Biblioteca Nacional a cortar servidores, esta foi uma semana que deixou animado o presidente da instituição, o cientista político Renato Lessa. Além de receber as claraboias tinindo, ele anuncia que as obras para a recuperação do sistema elétrico finalmente começaram (o que é fundamental para a implantação de um moderno sistema de refrigeração no prédio, demanda estrutural mais urgente da biblioteca). Foi na última semana, também, que ele lançou o portal “Brasiliana Fotográfica”, feito em parceria com o Instituto Moreira Salles (IMS), que disponibiliza 2 mil fotos históricas para consulta pública (www.brasilianafotografica.bn.br), imagens selecionadas da Coleção Gilberto Ferrez, por exemplo, Coleção Dom João de Orleans e Bragança ou Coleção Teresa Cristina Maria, esta registrada na Unesco como Patrimônio da Humanidade. Nos primeiros dias, o site já teve 850 mil acessos.

Leia a entrevista com Renato Lessa

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