Ginger Rogers com seu
quinto marido,
o ator William Marshall, aparentemente
representando para um
filme
"Você quer saber qual é o meu pecado? É que eu não me farto de livros, embora eu os tenha mais talvez que o necessário. Acontece que essa caçada é igual às outras: o sucesso espicaça o desejo. Além do mais, os livros têm uma atração singular, exclusiva deles: o ouro, a prata, as pérolas, um traje de púrpura, uma casa de mármore, quadros, um campo bem cultivado, um cavalo ricamente arreado, todas essas atrações e tudo o mais proporcionam apenas um prazer chocho e superficial; só os livros levam a satisfação até o fundo da alma, Eles nos falam, nos dão conselhos, se unem às nossas vidas, graças a uma familiaridade harmoniosa e ativa"
A editora teve que imprimir uma segunda edição de “Herzog” (capa da 1ª edição ao lado) uma semana depois de por à venda o livro. Vendeu mais de 140 mil exemplares em
capa dura e mais de 1 milhão em edição de bolso em seu primeiro ano. Passou 42
semanas na lista dos livros mais vendidos do jornal New York Times, que no dia
20 de setembro de 1964 publicou a crítica do livro na capa, proclamando a
novela “uma obra de arte”. “Herzog” tirava o primeiro lugar da lista de “O espião
que saiu do frio”, de John "E acontece que um livro não é só um livro. É também, entre outras coisas, os lugares onde o leste, o consolo que te deu em cada momento, a diversão e a companhia"
Em 1982, o jornalista José Maria Mayrink, do jornal O Estado
de S. Paulo, escreveu uma surpreendente série de reportagens sobre a solidão "Leia por nada e por tudo. Sem objetivo e com prazer, como quem respira, como quem se embriaga ou enreda suas pernas nas de alguém de quem se gosta. Só isto importa quando a paixão manda. E assim li eu não toda a minha vida, mas sim nos melhores momentos de minha vida. Agora retrocedo um pouco e acaricio com os olhos sobre a lotada biblioteca com que vivo, em que vivo. É como uma farmácia de um velho alquimista, onde pode-se buscar analgésicos e afrodisíacos, tônicos e mezinhas diabólicas, visões de glória ou pesadelo, e a seca agudeza descarnada que desvela o real. Já é hora de voltar a ela"
Uma das mais antigas livrarias de Pequim tornou-se recentemente
a primeira da cidade a estar aberta toda a noite, numa tentativa de acordar o
público para o prazer da leitura e dos livros. A Sanlian Taofen, no
centro de Pequim, na primeira noite de teste do novo horário, faturou mais de
14 mil yuan (quase R$ 5 mil), correspondendo a 150 vendas. Outra fonte de
atração, o café do segundo piso da livraria, gerido por uma cadeia chamada “Esculpindo
o Tempo”, também está aberto toda a noite.
"Platero é pequeno, peludo e macio - tão macio que"Livrarias, bibliotecas e meios de comunicação são os pontos mais frágeis no ecosistema do livro e da divulgação da cultura. Por isso “este mundo dual requer medidas urgentes. O fomento e a promoção da leitura devem mudar, reforçar-se e adaptar-se a novos tempos”
"O homem que tem um emprego, o homem que ganha a vida e que pode consagrar uma hora por dia à leitura, que o faça em casa ou no bonde, ou no metrô, essa hora é devorada pelos casos criminais, as bobagens incoerentes, os mexericos e os fatos menos diversos, cuja confusão e abundância parecem feitas para aturdir e simplificar grosseiramente os espíritos"