sexta-feira, outubro 10

Cultura só para eleger 'cumpanheirada'

Quando Quaquá gasta milhões em promoção alcunhada de “incentivo à cultura”, a biblioteca municipal se encontra com acervo desatualizado e enfurnada sob paredes mofadas, descascadas e sujeita a goteiras, quando cai um temporal
Em plena campanha eleitoral para fortalecer no município a candidatura da sua companheira à Alerj, Quaquá, presidente regional do PT e prefeito de Maricá, usou de todas as artimanhas às custas do Erário.

Repetiu inclusive antecipadamente a festa literária que custa os olhos da cara sob a legenda de que a companheira lutará na Câmara pela educação e cultura. O objetivo era angariar votos com um custo superior a R$ 2 milhões – R$ 1,2 milhão só para a promotora do evento sem contar os gastos com vauches a estudantes, professores e comissionados, os mais altos do país, cinco tendas enormes etc.

Para esquentar a panela de votos, antecipou o período de evento, que seria na segunda quinzena de outubro. Isso provocou inclusive que a feira contasse com menos expositores, que estavam ainda na feira do Largo da Carioca. Como resultado, a oferta de diferentes opções foi reduzida e acabou por provocar o curioso e inédito de o presidente da promotora contar com 10 estandes. Mais ainda, os preços oferecidos no município foram maiores do que no Rio sem que houvesse qualquer oferta de saldão, mas um número sem conta de livrinhos infantis que nada estimulam a leitura, a partir de R$ 5 e R$ 10, fazendo ir para o ralo os vauches dos estudantes.

Sempre pronto a contar lorotas, anunciou o grande mentiroso que aqui estariam as grandes editoras do país. Outra balela. Nenhuma aceitou ou aceitaria vir para essa “festa”. O que veio mesmo foram pequenas distribuidoras e livreiros de sebos, que hoje formam os associados da promotora.

Para se ter uma ideia do que é a mentira caiçara do PT, não se deve esquecer que Maricá já sediou três bienais – a última em 2014. Não gastaram sequer um décimo da fortuna atual de Quaquá, ainda mais porque ainda não jorravam então os poços de royalties. No entanto, as tendas foram abrigadas na quadra coberta do clube local e tiveram a presença de todos os livreiros da região. O prefeito preferiu esquecer, mais uma vez, o comércio local e gastar com os empresários de fora, pagando fortunas. Mas valia tudo para eleger a primeira dona do município, já que o dinheiro é do povo.

Transcrito de E Viva a Farofa

Nenhum comentário:

Postar um comentário