quinta-feira, dezembro 18

Inventor prussiano influenciou obra de Júlio Verne

Submarino ainda hoje está entregue às intempéries, não pode mais ser removido 
A cidade de Nova Iorque viveu uma sensação no dia 30 de maio de 1866, quando um monstro metálico afundou nas águas do rio East. O Sub Marine Explorer fazia seu primeiro mergulho, diante de um público entusiasmado que se perguntava se o submarino iria conseguir emergir da água sozinho. Isso nunca tinha sido feito antes. Depois de cerca de uma hora, o suspense deu lugar a aplausos efusivos. O submarino retornou sozinho à superfície, guiado por seu inventor, Julius Hermann Kröhl. O teste foi um verdadeiro sucesso.

Entretanto, após diversos mergulhos com a embarcação, veio a catástrofe: Kröhl e seus homens morreram. O Sub Marine Explorer foi, então, deixado numa praia deserta na ilha de San Telmo. Logo o mundo esqueceu o revolucionário submarino e seu inventor. Foi só em 2001 que um cientista americano redescobriu os destroços e sua história, acidentalmente, durante suas férias. A embarcação ainda está na praia remota de uma reserva natural, e a ferrugem e as ondas castigaram severamente o veículo, que não pode mais ser movido.

Entretanto, um homem garantiu que Kröhl e seu submarino fossem imortalizados na literatura. Júlio Verne disse ter se inspirado no Sub Marine Explorer para criar sua obra-prima “Vinte Mil Léguas Submarinas”, publicada pela primeira vez em 1870.

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