Vinte anos depois do lançamento de “Não é sopa”, Nina Horta lança outro livro com textos que aliam a sabedoria acumulada na área da gastronomia à tradição literária da crônica brasileira. “O frango ensopado da minha mãe” (Companhia das Letras) sairá este mês e reunirá crônicas inéditas da escritora, que é colunista da Folha de São Paulo. A seleção foi feita com ajuda de Rita Lobo.
Vista como “a cronista da cozinha brasileira”, Nina Horta consegue, através da comida, falar da própria vida, e de uma forma simples, pois também é esta a culinária que mais aprecia.
“Um bom fogão poder ser o melhor amigo do homem.”
“O pecado da gula te afasta imediatamente do desejo da coisa amada, o que não acontece com os outros pecados da vida.”
“Cozinheira não é quem faz um suflê maravilhoso, é aquela que sabe o que fazer para o jantar.”
“Em todos os lugares do mundo quem entende de comida nativa são os motoristas de táxi.”
“O porco é uma obra de arte inventada por um deus guloso, uma divina construção, um clássico, um raro, um único.”
“Dois minutos de jabuticabas, um segundo de pitangas, um quarto de hora de frango ensopado.”
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