Em um ano foram fechadas 912 e criadas
226. Esse é o ritmo da queda do ciclo de vida das livrarias espanholas: cada
dia fecham 2,5. E quando são mais os que morrem do que os que nascem o futuro
fica temível. A luta contra esse destino, através da reinvenção dos espaços
culturais nos últimos anos para atrair compradores, apenas permite manter o
setor, porque a queda nas vendas não se detém: 18% desde 2011, passando de
870 milhões de euros a 707 milhões no ano passado. A essa situação se soma o
pedido de socorro lançado em fevereiro pelos editores em um país onde 55% da
população não lê nunca ou algumas vezes. O panorama foi apresentado pela Confederação Espanhola dos Grêmios e
Associações de Livreiros em seu documento Observatorio de la Librería
Mapa da crise
- Há
7,8 livrarias por cada 100 mil, em torno de duas para cada 25 mil.
- Galicia, con 14,4, é a região com
mais livrarias, seguida de La Rioja (11,9) e Canarias (11).
- A região de Madrid, com 17,1%, é a
que mais tem livrarias no total em todo o país. Depois aparecem Andalucía
(12,1%) e Catalunha (11,8%).
- Por idade, restam apenas 103
livrarias criadas até 1940. Desde 2000 foram abertas 728 (20% do total)
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