Mais uma vez, a sede da Biblioteca Nacional, no Centro do Rio, sofreu com um vazamento de água que atingiu parte de seu acervo. O acidente aconteceu na última segunda-feira, no Dia de Finados, quando a instituição estava fechada ao público. Um registro estourou e a água invadiu três andares do prédio, chegando até a sala onde está sendo realizada a exposição Rio 450 Anos, fechada à visitação desde então.
A direção da Biblioteca Nacional não tornou o vazamento público até ser procurada pelo GLOBO, na sexta-feira. O acidente ocorreu num registro localizado no terceiro andar. A água inundou o chão e vazou para o segundo andar, onde fica o Salão Geral de Leitura. Lá, atingiu o computador da Coordenadoria Geral de Acervo e o material de trabalho da equipe do Plano Nacional de Obras Raras, além de livros que estavam dispostos no ambiente. O volume de água foi tão grande que chegou ao primeiro andar, no salão de exposições. O carpete do local ficou completamente encharcado.
Foram os vigilantes de plantão que perceberam o vazamento, fecharam o registro e correram para retirar as gravuras sobre os 450 anos do Rio da parede, a fim de evitar uma tragédia maior.
No dia seguinte ao acidente, os funcionários da Biblioteca Nacional reuniram dezenas de livros e o equipamento afetados pela água para secagem. Utilizando mata-borrões e circuladores de ar, eles dispuseram as obras em mesas e cadeiras do Salão Geral de Leitura, que teve que ser fechado ao público por dois dias, na terça e quarta-feira. Mas até sexta-feira uma área do salão ainda estava isolada para a secagem de alguns volumes. A direção da instituição diz não saber precisar quantos livros de seu acervo foram atingidos.
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