terça-feira, março 8

Biblioteca apela nas redes sociais contra furto de livros


Depois de descobrir o furto de mais dois livros, a Biblioteca Municipal Baptista Caetano d’Almeida, em São João del Rei, resolveu fazer um apelo nas redes sociais para recuperá-los. A mais antiga biblioteca pública de Minas Gerais, criada em 1827, recorreu ao Facebook após os livros “As Crônicas de Nárnia”, de C. S. Lewis; e “O Cemitério de Praga”, de Umberto Eco, desaparecerem. Os casos foram descobertos quando foram solicitados para empréstimo e não foram localizados no acervo.

Em dois anos, pelo menos dez títulos foram levados da instituição, que completa 189 anos de existência em 2016. Três foram recuperados em sebos após denúncias. “Os furtos superam o valor do livro. É uma agressão ao nosso patrimônio cultural e científico”, explicou a direção ao G1.

Agora, a instituição que cobra uma taxa de R$ 5 por ano pretende conscientizar sobre o respeito e preservação do acervo de cerca de 20 mil livros disponíveis para empréstimos aos três mil usuários cadastrados.

“Ao possibilitar que o usuário circule pelas estantes e retire o título desejado, estamos depositando confiança na pessoa que usa um bem público. Lamentavelmente, vivenciamos uma situação em nossa Biblioteca em que livros estão sendo retirados da estante e sendo levados por usuários inescrupulosos, sem passar pelo sistema de empréstimos. Usando palavreado direto: furto de livros”, diz o texto publicado nas redes sociais.


Livros furtados da Biblioteca

"O vendedor de sonhos", Augusto Cury
"O futuro da humanidade", Augusto Cury
"O Século: queda de gigantes", Ken Follett
"Laranja Mecânica", Anthony Burgess
"A volta do tempo", Clair de Mattos
"A princesa apaixonada", Meg Cabot
"Percy Jackson & Os Olimpianos: a maldição do Titã", Rick Riordan
"A menina que roubava livros", Markus Zusak
"O Cemitério de Praga", Umberto Eco
"As Crônicas de Nárnia", C.S. Lewis

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