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Amar livros não se resume à leitura de suas páginas. É preciso conviver com os volumes. Apesar do design praticamente único para todos, cada edição se revela diferente. As obras enfileiradas nas prateleiras – lidas, relidas, por ler – têm cada uma um mundo a descobrir ou a percorrer página a página, com lentidão, apreciando os caminhos indicados pelas palavras. Não à toa, por seu amor ao livro, o pernambucano Waldimir Maia Leite, poeta e escritor, morto no Recife, em junho, aos 84 anos, passou seus últimos anos instalado na própria biblioteca. “Dormia e acordava entre os livros”. Waldimir era irmão do também jornalista e escritor Ronildo Maia Leite que morreu em 2009. Ambos deixaram livros para serem lidos e relidos. E amados.
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