sexta-feira, maio 29

A paixão da leitura esculpida em madeira

O escultor italiano Livio De Marchi, conhecido por suas criações em madeira, inclusive a Casa de Livro, em Tambre d’Alpago, continua a produzir peças belíssimas tendo como motivo o livro. Aqui

quinta-feira, maio 28

Parabéns, Canto do Livro

Há exatos 5 anos nascia em Maricá a livraria Canto do Livro. Acima está registrada a “pimpolha” poucos momentos depois de nascer, com seus pais, ainda em sua 1ª edição. Crescidinha, de casa nova desde 2005, em sua 2ª edição, onde enfim vai caminhando sozinha, hoje faz mais um querido aniversário. Que seja feliz e que divida sua felicidade sempre com os amigos leitores como vem fazendo desde o nascimento. Os pais agradecem a atenção que tem recebido a “mocinha” e dividem com os leitores os parabéns. Pois todo mundo fica feliz quando há uma livraria aberta. “Ainda mais tão engraçadinha”, como diz a corujice materna.

quarta-feira, maio 27

Jeito de ler

"Para ler as Novas Poesias desse amado Poeta (Alberto de Oliveira), escolhi um repousado e claro do­mingo, de vivo sol e de céu escampo: meti o volume debaixo do braço, e, fugindo à poeira das demolições, ao alarido da cidade, aos apertões da gente endomingada, abalei para o alto das Paineiras. E foi à sombra de uma árvore anciã, em cuja copa chilravam aves, ao pé do velho aqueoduto em que a água límpida cantava e sobre qual bailavam as borboletas, que percorri, com uma delícia crescente, o livro suave.
Em torno de mim, a Vida das árvores, das águas, da luz, das aves, dos insetos burburinhava e fulgia: e, como o livro me falava justamente de tudo isso, - de cursos de água cantante, de árvores cheias de ninhos, de gorjeios de pássaros, de luz e de amores - eu tinha a ilusão de estar vendo, compendiada e fixada por milagre, nas trezentas páginas do volume que lia, toda a força e toda a meiguice da Natureza que me cercava."
Trecho de crônica escrita por Olavo Bilac em 1905, em "Bilac, O jornalista"

segunda-feira, maio 25

O destino dos livros está escrito nas estrelas

"Um dia, ela estava à beira de uma estrada quando apareceu uma carroça fazendo barulho - era uma carroça de feno, carregada de livros, puxada por vários cavalos. O carroceiro disse à minha mãe que estava levando os livros da bibliote­ca municipal para um lugar seguro para evitar que fossem destruídos.
Naquele tempo, minha mãe ainda era uma garota, ávida por leitUra e, ao ver um mar de livros, seus olhos se acende­ram como estrelas. Até aquele momento, ela só havia visto carroças carregadas de feno, palha ou até mesmo de esterco. Para ela, uma carroça cheia de livros era como alguma coisa saída de um conto de fadas. Ela, então, juntou coragem para perguntar:
- Por favor, o senhor não poderia me dar pelo menos um livro desta pilha enorme?
O homem sorriu, balançou a cabeça, pulou da carroça e foi abrindo um de seus lados dizendo:
- Você pode levar para casa tantos livros quantos forem deixados na estrada!
Os livros caíram, fazendo barulho, na estrada empoeirada e, num instante, aquela carroça estranha desapareceu numa curva. Com o coração batendo forte de alegria, minha mãe juntou todos os livros. Depois de limpar a poeira dos livros, ela descobriu que entre eles, por acaso, havia uma edição completa dos contos de Hans Christian Andersen. Nos cinco volumes, de várias cores, não havia uma só ilustração mas, milagrosamente, aqueles livros acenderam as noites que tan­to amedrontavam minha mãe. Ela havia perdido sua própria mãe durante aquela guerra. Quando lia aqueles contos à noi­te, cada um deles dava a ela um pequeno raio de esperança e, com um quadro silencioso, pintado com os olhos quase fe­chados, em seu coração, adormecia calmamente, pelo menos durante algum tempo...
Os anos se passaram e aqueles livros chegaram a mim. Eu sempre os levo comigo ao longo das estradas empoeiradas da vida".

Trecho da mensagem anual da International Boards on Books for Young People (IBBY) de 2006, escrita pelo teatrólogo eslovaco, Ján Uliciansky, premiado com o Triple Rose Prize, em 1998, o mais importante prêmio eslovaco para literatura infan­til

domingo, maio 24

Os livros que perdi

"Hace poco más de seis años, cuando pensaba en posibles temas para una columna deopinión que una revista colombiana tuvo la gentileza de ofrecerme, tuve que hacer unviaje a Barcelona, así que comenté el asunto con el escritor Roberto Bolaño, que poresos años escribía una página en un diario chileno. Bolaño, que tenía rápidas ycontundentes respuestas para todo, me dijo: "No te metas en política, más bienescribe sobre los libros que has perdido". Fue lo que intenté hacer, grosso modo,pero siempre pensé que debía cumplir su propuesta a rajatabla. El primer libro queperdí, muy lamentado a lo largo de los años, fue una edición en español, en laeditorial Edhasa, de Viaje al fin de la noche, de Louis-Ferdinand Céline. Fue en unapensión de Lisboa, cuando era estudiante de filología y viajaba por Europa con unmorral. Recuerdo sus tapas amarillas y una sensación de tristeza me oprime elcorazón, pues lo adoraba, con sus páginas color hueso y la ilustración de laportada, que era el cuadro El grito, de Edvard Munch. Ese libro debe estar en algúnlugar, en quién sabe qué perdida biblioteca, y hoy, veinte años después y a pesar deque lo tengo de muchas formas, en español y en francés, sigo recordando esa viejaedición y a veces pienso que la verdadera novela, la que me provocó un aterradorcataclismo, fue ésa y sólo ésa. La que perdí ..."
Texto de Santiago Gamboa, "Los libros que perdí", continua aqui

sábado, maio 23

Verdade em poucas letras


"Quem lê, reivindica”
José Mindlin

O escritor e o leitor, segundo Lygia

"O escritor pode ser corrompido, mas não corrompe o leitor. O escritor pode ser louco, mas não enlouquece o leitor. Ao contrário, pode afastá-lo da loucura. O escritor pode ser triste, solitário, mas vai acompanhar o leitor que está na solidão"
Lygia Fagundes Telles, de 86 anos, em entrevista sobre o relançamento de sua obra por uma nova editora, a Companhia das Letras.

sexta-feira, maio 22

Exaltação ao computador

"Fui pra cima e sentei na frente do computador. É o meu novo consolador. Meu trabalho dobrou em potência e produção desde que o comprei. É uma coisa mágica. Sento na frente dele como a maioria das pessoas senta na frente dos seus aparelhos de TV." É só uma máquina de escrever melhorada", me disse meu genro uma vez. Mas ele não é um escritor. Ele não sabe o que é quando as palavras surgem no espaço, brilham na luz, quando os pensamentos que vêm na sua cabeça podem ser seguidos imediatamente por palavras, que encorajam mais pensamentos e mais palavras a seguir.Com uma máquina de escrever, é como caminhar na lama. Com um computador, é como patinar no gelo. É uma rajada brilhante. Claro, se não há nada dentro de você, não importa. E depois tem o trabalho de limpeza, as correções. Diabos, eu costumava escrever tudo duas vezes. A primeira, para colocar as idéias, e a segunda, para corrigir os erros. Assim, é uma vez só para o divertimento, a glória e a fuga".
Charles Bukowski, em "O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio”

quinta-feira, maio 21

De volta ao lar depois de 145 anos

Depois de 145 anos um volume da "História da Guerra na Península e no Sul da França", de William Francis Napier, retornou à biblioteca de onde foi retirada por empréstimo pelo soldado C.S. Gates. A obra só voltou em fevereiro à Biblioteca Leyburn, na faculdade de Virgínia, nos Estados Unidos, depois que Mike Dau, técnico de handebol da faculdade Lake Forest e último “proprietário” da obra, entregou o volume à diretora Laura Turner, da Biblioteca Leyburn. A biblioteca perdoou a multa de 52.858 dólares pelos 52.858 dias de atraso na entrega.
A história foi publicada pelo jornal Roanoke Times.

quarta-feira, maio 20

Em defesa do livro

“Se tivesse que deixar uma mensagem de futuro para a humanidade, o faria em um livro de papel e não em um disquete. Visitei a Biblioteca Nacional e vi livros que têm 500 anos de antiguidade, vi alguns exemplares de manuscritos escritos há mil anos. Não sabemos quanto pode durar um disquete. Os chamados discos flexíveis morreram antes de se esgotar sua capacidade de armazenamento de dados”
Umberto Eco, em entrevista para o jornal El Pais. O semiólogo italiano acabou de lançar na Espanha o livro “No esperéis libraros de los libros”, de 350 páginas, para debater a longa vida que espera o livro em papel

Inédito de Benedetti


LIBROS
Mario Benedetti

Quiero quedarme en medio de los libros
vibrar con Roque Dalton con Vallejo y Quiroga
ser una de sus páginas la más inolvidable
y desde allí juzgar al pobre mundo
no pretendo que nadie me encuaderne
quiero pensar en rústica
con las pupilas verdes de la memoria franca
en el breviario de la noche en vilo
mi abecedario de los sentimientos
sabe posarse en mis queridos nombres
me siento cómodo entre tantas hojas
con adverbios que son revelaciones
sílabas que me piden un socorro
adjetivos que parecen juguetes
quiero quedarme en medio de los libros
en ellos he aprendido a dar mis pasos
a convivir con mañas y soplidos vitales
a comprender lo que crearon otros
y a ser por fin este poco que soy
(O poema inédito foi divulgado pela jornal La Vanguardia)

segunda-feira, maio 18

Adeus, Benedetti

O escritor uruguaio Mario Benedetti morreu ontem em Montevidéu aos 88 anos depois de um longo período de internação. Um dos principais autores uruguaios, Benedetti iniciou a carreira literária em 1949 e desde então publicou mais de 80 livros de poesia, romances, contos, ensaios e roteiros para cinema.
(O livreiro mantém na cabeceira seu "La muerte y otras sorpresas" para lembrar esta noite o escritor)

Paraty é dos leitores mirins

Flipinha transforma Paraty o ano inteiro A versão infanto-juvenil da Flip, em Paraty (RJ), gerou um Programa Educativo que acontece durante todo o ano, envolvendo em sua 7ª edição, entre os dias 1e 5 de julho, 10 mil crianças, 600 professores, 30 apresentações de escolas e 24 autores convidados. Autores como Ruth Rocha, Bia Hetzel, Anna Claudia Ramos e Carlos Heitor Cony conversarão com mais de 4 mil crianças das redes pública e privada da cidade. O evento também permitiu a criação, em 2005, da primeira biblioteca infantil e juvenil de Paraty, hoje com mais de 6 mil livros. O projeto da Associação Casa Azul, além da valorização da cultura local, está transformando Paraty em uma cidade de leitores.
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domingo, maio 17

O livreiro

"Entre os mais humildes comércios do mundo está o livreiro embora a sua mercadoria seja a base da civilização, pois é nela que se fixa a experiência humana. O livro não interessa ao nosso estômago nem à nossa vaidade. Não é, portanto,compulsoriamente adquirido. O pão diz ao homem: “Ou me compras ou morres de fome”. O batom diz à mulher: “Ou me compra ou te acharão feia”. E ambos são ouvidos. Mas se o livro alega que sem ele a ignorância se perpetua, os ignorantes dão de ombros, porque o próprio da ignorância é sentir-se feliz em si mesma como o porco em sua lama. E, pois, o livreiro vende o artigo mais difícil de vender-se. Qualquer outro lhe daria maiores lucros, ele o sabe e heroicamente permanece livreiro. E é graças aessa generosa abnegação que a árvore da cultura vai aos poucos aprofundando as suas raízes e dilatando a sua fronteira. Suprima-se o livreiro e estará morto o livro. E com a morte do livro retrocederemos à Idade da Pedra transfeitos em tapuias comedores de bichos de pau podre. A civilização vê no livreiro o abnegado zelador da lâmpada em que arde perpétua a trêmula chamazinha da cultura"
Monteiro Lobato

sábado, maio 16

Para se ficar sempre alerta

"A biblioteca pública é a biblioteca detestada por todos os regimes totalitários ou ditatoriais"
Virginia Betancourt, filha do ex-presidente venezuelano Rômulo Betancout, que por 25 anos presidiu a Biblioteca Nacional da Venezuela, sobre as recentes denúncias de queimas de acervos públicos no país. Veja sobre o assunto o blog Libreros

Dos livros, nasce o mundo

"Dos livros nascem heróis, vilões, mitos e musas, que marcam nossas vidas eternamente. Dos livros se fazem palcos para platéias particulares e casas de show lotadas por ansiosos espectadores. Há quem carregue um livro como quem leva um remédio na bolsa. Há outros que trocam o sono da noite pesada pela leitura que enleva em um romance. Há ainda aqueles que fazem da imaginação o próprio romance entre si e a bela mocinha que é descrita em perfeição por tantos autores. Tudo guardado em uma caixa de folhas de papel, sem fechaduras, e cujo único segredo é refletir os sonhos de quem já descobriu no livro uma passagem sem volta para a vida"
Galeno Amorim

sexta-feira, maio 15

Acervo de Erico pode deixar Porto Alegre

O acervo literário de Erico Veríssimo (1905-1975), hospedado até 2007 na PUCRS, em Porto Alegre, pode ser transferido para o Instituto Moreira Salles (IMS), no Rio. São mais de 10 mil documentos, que englobam originais, discursos, artigos, correspondências, e organizados pelas professoras e pesquisadoras Maria da Glória Bordini e Regina Zilberman, quando em 1982 a viúva Mafalda Volpe Veríssimo criou o acervo.
Com o afastamento das pesquisadoras, o acervo, incluindo livros anotados da biblioteca pessoal de Erico, documentação fotográfica e os muitos desenhos de próprio punho do autor, que já renderam mais de uma exposição temática, voltou à residência da família, na rua Felipe de Oliveira, em Porto Alegre.
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Homem, inimigo do livro

“Os inimigos dos livros são principalmente os homens, que os queimam, os censuram, os prendem em bibliotecas inacessíveis e condenam seus autores à morte. A internet ensina os jovens a ler, e serve para vender incontáveis livros”
Umberto Eco

A entrevista do escritor, que lançou recentemente "Sem esperança de se livrar dos livros", está em La Stampa

Santa Teresa dá festa

O Centro Educacional Anísio Teixeira (CEAT) promove neste sábado, durante todo o dia, a Festa Literária de Santa Teresa. O evento, inspirado nas festas literárias de Paraty (RJ) e de Porto de Galinhas (PE), vai abrir escolas, centros culturais, cafés e livrarias do tradicional bairro situado em uma colina no Centro do Rio, que receberão escritores como Lygia Bojunga, moradora do bairro, Ferreira Gullar, Mariana Massarani, Roger Mello, Isabel Lustosa, Clara Pinheiro e Alexandre Pimentel, entre muitos outros. A festa contará não apenas com recitais, palestras, lançamentosde livros, apresentações teatrais, mas até haverá troca de livros. Mais aqui

segunda-feira, maio 11

Zonas perigosas

“As livrarias deveriam ser sinalizadas nos mapas como zonas perigosas. Marcadas como estabelecimentos pouco recomendáveis. Como anomalias suspeitas na geografia comercial. Ninguém sabe explicar aonde conduz uma porta de livraria. Por isso os que entram custam tanto a sair. Se perdem. Às vezes, para sempre, os livreiros são gente estranha. Abrir uma livraria! Pense, irmão. Olha à direita e à esquerda. Consulte o relógio. O carro. O que seja. Vire o pescoço. Dissimule. Vais entrar? Não brinque. Vais entrar de verdade em uma livraria?"
Manuel Rivas

sábado, maio 9

Um caderno para se ler

José Saramago está de livro novo. Lançado em Portugal, no final do mês, e agora saindo a edição espanhola, deve chegar ao Brasil em breve “O Caderno”, o livro do seu blogue. Quem dá um esboço do novo livro é Pilar del Rio, mulher do escritor: “Não é um livro de crónicas jornalísticas, é um livro de vida. Aí Saramago conta cada dia o que o motiva, o que o indigna ou o que lhe apetece. Comenta o minuto, mas também recupera uma declaração de amor a Lisboa. Fala dos seus autores preferidos, com humor define as calças sempre impecavelmente vincadas de Carlos Fuentes, mas também o universo turbulento dos turcos de Jorge Amado descobrindo a América. Fala de Obama, sim, mas também de Bush, e do Papa, e de Garzón, e de Pessoa, e de Sigifredo López e Rosa Parks, de tantos lutadores pacíficos que conseguiram mudar o mundo ou o estão tentando, embora haja quem prepare receitas para matar um homem ou para condená-lo à fome, à miséria, a um estádio em que o humano acaba por desaparecer. E Saramago emociona-se com gente, com amigos, com pormenores. São seis meses de vida em que Saramago opta e conta com pinceladas que bem poderiam ser versos, reflexiona na companhia de quem o lê, propõe e não se cansa. Seis meses de cartas inteligentes para leitores inteligentes, sem artifícios e com tudo o que tem para dizer. Porque Saramago não se cala, expõe, entra, derruba montanhas ou aponta com o dedo se nesse dia não pode com a escavadora, ou são necessários mais para manejá-la, então diz que essa encosta é um impedimento, uma rémora, um obstáculo na vida de muita gente e avançamos para a deitar abaixo porque poderemos, se somos muitos”. Leia mais aqui

quinta-feira, maio 7

Prêmio da Unesco para fundador de biblioteca

Evando dos Santos, fundador da Biblioteca Comunitária Tobias Barreto de Menezes, no Rio de Janeiro, foi uma das dez personalidades, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o arquiteto Oscar Niemeyer, que receberam esta semana o Prêmio Personalidades Cidadania 2009, uma iniciativa da Unesco, da Associação Brasileira de Imprensa e do jornal Folha Dirigida. A premiação, em sua quinta edição, é destinada a premiar atuações de cidadania e inclusão social. O pedreiro Evando, depois de 20 anos, enfim no último ano consolidou o sonho de ter um prédio para abrigar os 55 mil livros do acervo, mas durante todo este tempo recolheu e doou milhares de livros para formação de outras bibliotecas comunitárias até mesmo em outros estados.

quarta-feira, maio 6

'+ Leitura' de aniversário

A edição de maio do folhetim + Leitura está circulando esta semana em diversos pontos de Maricá com um encarte especial sobre os cinco anos da livraria Canto do Livro, que se comemoram no dia 28. O folhetim tem como destaque a reportagem sobre o trabalho dos governos do Rio, Atibaia (RS) e Canoas (RS) em favor dos programas de maior incentivo ao livro e à leitura e matéria sobre a impressora “Espresso” sucesso na última Feira do Livro de Londres, que imprime um livro em 4 minutos. Entre outros assuntos, também a publicação retrata o que aconteceu no Dia Mundial do Livro em outros países e a importância que se deve dar ao incremento das bibliotecas escolares segundo a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
No encarte, você fica conhecendo um pouco do muito que a livraria Canto do Livro realizou em seus cinco anos. Em 21 fotos, estão registradas apenas algumas das doações, premiações e reuniões de escritores, promovidas pela livraria. O especial ainda retrata o que livreiros, leitores e professores falam sobre a Canto do Livro e suas realizações.

segunda-feira, maio 4

Papéis do baú de Cortázar

"Lo que me gusta de tu cuerpo es el sexo.
Lo que me gusta de tu sexo es la boca.
Lo que me gusta de tu boca es la lengua.
Lo que me gusta de tu lengua es la palabra".
Os versos são de Julio Cortazar e estão no livro póstumo “Papeles inesperados”, de 485 páginas, que será lançado pela Alfagarra este mês na Espanha. A obra é a reunião de 11 relatos inéditos, três histórias de cronópios, 11 episódios protagonizados por Lucas, 35 artigos sobre literatura, política e viagens, dez textos sobre ou para os amigos, 13 poemas inéditos, nove textos inclassificáveis etc, encontrados em um baú em 2006.
Aqui

Leitura supera crises

'A gente tem aqui esse afã de superar situações críticas e diante do problema se põe a buscar o prazer. E se põe a ler, e a aprender'
Marta Díaz, diretora da Feira do Livro de Buenos Aires, sobre tempos de corralitos e panelazos de 2002, quando mais se vendeu na feira

domingo, maio 3

Nunca emprestar

Lector:
Si este libro te agrada, no lo prestes. Porque restándome compradores, agradecerías el deleite que me debes, devolvíendo mal por bien.
S i este libro no te agrada, no lo preste. Porque obra insensatamente quien propaga lo malo.
Prestar un libro es um gran perjuicio para él autor que cobra derechos por ejemplar vendido.
Recomendação ao leitor encontrada num volume da 1ª edição de “Gestos de vida” de J. M. Vargas Vila (Ramón Sopena, editor)