Pode ser que haja momentos de crise. Algum desânimo, uns e outros aborrecimentos, muito trabalho. Mas tudo vale a pena, pois a alma de livreiro não é pequena, nem menor o amor por sua livraria, ou o carinho com o leitor. Não importa tamanho, quantidade e qualidade de acervo, esteja numa megalópole ou numa vila. Livreiro ama o livro em qualquer situação e ai de quem a ele (o livro) fizer algum desfeito! Ganha fácil um inimigo. Ao leitor, dispensa a dedicação, a informação, a orientação. Faz de cada um amigo, companheiro de leitura.
Há um caso de amor entre o proprietário e os milhares de autores, vivos ou mortos, que hospeda com prazer e dedicação nas prateleiras. Alguns conhece há séculos, outros são recém-chegados. E espaço não falta para aqueles que virão. Um clubinho especial, que ainda recebe mais selecionado público: o leitor.
Se há uma razão para viver, segundo o livreiro, é a livraria. Conjuga o objeto amado à expressão de amor e carinho a cada um que chega. Enfim, livraria é um coração movido pelo amor.
E a Canto do Livro há oito anos não perde o ritmo. Feliz aniversário neste 28 de maio
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