Os países da União Européia têm de combater a “crise da literacia” (capacidade de cada indivíduo compreender e usar a informação escrita contida em vários materiais impressos), com melhoria da leitura e escrita desde a primeira infância até à idade adulta, indica estudo de peritos europeus. Os dados revelam que um em cada cinco jovens europeus de 15 anos e quase 75 milhões de adultos ainda não têm conhecimentos de base para ler e escrever. Segundo o estudo, os baixos níveis de literacia significam maior dificuldade em conseguir um emprego, aumento do risco de pobreza e exclusão social.
Às vésperas do Dia Internacional da Literacia, que será comemorado no sábado, a comissão divulgou, em Nicósia (Chipre), as conclusões de um relatório com propostas concretas para os níveis de literacia melhorarem na Europa. O documento aponta recomendações gerais para que, em 2020, 85 % dos jovens europeus com até 15 anos tenham melhores níveis. Nessa faixa etária, Portugal, Letônia, Luxemburgo e Polônia foram os países que apresentaram progressos durante a última década.
Entre as propostas da comissão se destaca o investimento em professores especialistas em leitura, mais programas de promoção da leitura e da escrita que envolvam pais e filhos, uma vez que a influência familiar não se dá apenas nos primeiros anos de vida.
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