Em pleno mês do livro, duas bibliotecas, em municípios próximos, mostram como ainda a questão do livro é um caso de oito ou 80 para os governos. Nova Iguaçu inaugurou hoje a primeira biblioteca de livros falados do Estado do Rio, montada pela ONG Audioteca Sal e Luz, em parceria com a Secretaria Estadual de Assistência Social. O acervo inicial da audioteca na Biblioteca Municipal Professor Cial Brito é de 250 títulos, com quatro cópias cada, de obras da literatura universal, livros de concursos públicos e de estudo e pesquisa. "Através de uma lei que atende aos deficientes visuais, eles têm o direito de solicitar gratuitamente os audiolivros, entregues em casa pelos correios. Seremos um núcleo avançado, com quatro cabines de audição e equipamentos totalmente automatizados", ressalta a diretora da biblioteca municipal, Malena Xavier. A ONG Audioteca Sal e Luz foi criada em 1986, e conta hoje com mais de 1,7 mil associados e cerca de 2,7 mil títulos. Em 2004, iniciou o projeto de parcerias para a produção de livros falados, estabelecendo um novo e estratégico modelo de trabalho voluntário, levando a ideia para dentro de empresas.
Biblioteca de Maricá é caso de crime contra a culturaEm Maricá, que mais uma vez deixou passar em branco todas as datas comemorativas do livro neste mês, o que ocorre é a denúncia da destruição da Biblioteca Municipal Professora Leonor Leite Bastos de Souza, instalada sob os degraus de um anfiteatro em 2006. Segundo publicado na internet, "as estantes são diariamente cobertas e descobertas, dependendo das condições climáticas. Quando chove, a biblioteca fica completamente alagada e com muitas goteiras dentro do prédio. Os livros molham, se danificam e estão sendo destruídos gradativamente. A estrutura está toda comprometida, com mofo e cupim. Ninguém aguenta ficar muito tempo lá, pois as doenças respiratórias se agravam. Funcionários e leitores prendem a respiração ou vão até a pequena porta para tomar um ar. Os aparelhos de ar condicionado não funcionam e só existe uma porta que não dá vazão para ventilação. O local está abandonado e muitos estudantes precisam do espaço para estudar e pesquisar". Veja
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