Morre o escritor norte-americano Ray Bradbury (91 anos), autor entre outros de “Crônicas marcianas” e “Farenheit 451”, publicado em 1953, uma fábula sobre o futuro em que os livros seriam os grandes inimigos da sociedade. Para conter tais “inimigos”, havia bombeiros com a única finalidade de atear fogo a qualquer volume. “Não estava prevendo o futuro, estava tentando preveni-lo”. Era a previsão de um mundo dominado cada vez mais pelo som e a imagem, seja da tevê ou da telinha do computador. “Então, vê agora por que os livros são tão odiados e temidos? Eles mostram os poros no rosto da vida. As pessoas acomodadas só querem rostos de cera, sem poros, sem pelos, sem expressão."
Como no livro, a sociedade de hoje se torna uma escrava atenta das telinhas e até se propõe a por ao alcance de todos um livro com tela como suporte. “Essa besta insidiosa, essa medusa que converte em pedra milhões de pessoas todas as noites mirando-a fixamente, essa sirene que chama e canta, que promete muito e que em realidade dá muito pouco”
FRASES
“Há piores coisas do que queimar livros, uma delas é não lê-los”
“Gosto de tocar um livro, respirá-lo, senti-lo, leva-lo. É algo que um computador não oferece.
“Sem livrarias o que faremos? Não haverá passado nem futuro”
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