A extensa parede, que era azul, se bem em tom muito forte, se transformou num painel de grafiteiros. Até aí nada demais. Quem passa pelo local pensa logo em um espaço de muita festa, som ensurdecedor, talvez umas bebidinhas ou algo mais. Há enorme semelhança com paredes de casas de show bem mambembes.
O grafite, oficializado pelo governo, foi feito no prédio público (quer dizer térreo do anfiteatro) que abriga a biblioteca municipal de Maricá (RJ). Quem não conhecia o local agora nem sabe que há livros ali, nem tantos quanto deveria ter, porque sequer os desenhos fazem referência ao livro.
Lá dentro se respira mofo de paredes atingidas pela umidade. E o incauto deve se precaver quando pretender usar o espaço em dias chuvosos para não correr o risco de ler livros, que ainda restam, debaixo de chuveiro de goteiras.
Devido ao pioneirismo governamental dos petistas ao lançar a primeira biblioteca brasileira grafitada, há quem tenha definido o espaço como “mausoléu dos livros”. A mão de tinta no “túmulo” foi só para dar um colorido ao descaso.
O grafite, oficializado pelo governo, foi feito no prédio público (quer dizer térreo do anfiteatro) que abriga a biblioteca municipal de Maricá (RJ). Quem não conhecia o local agora nem sabe que há livros ali, nem tantos quanto deveria ter, porque sequer os desenhos fazem referência ao livro.
Lá dentro se respira mofo de paredes atingidas pela umidade. E o incauto deve se precaver quando pretender usar o espaço em dias chuvosos para não correr o risco de ler livros, que ainda restam, debaixo de chuveiro de goteiras.
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