A um livreiro que havia comido um canteiro de alfaces com vinagre
Gregório de Mattos (1633/1696)
Levou um livreiro a dente
De alface todo um canteiro
E comeu, sendo livreiro,
Desencardenadamente.
Porém, eu digo que mente
A quem disso o quer taxar;
Antes é para notar
Que trabalhou como um mouro,
Pois meter folhas no couro
Também é encadernar
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