Os projetos que circulam na Câmara Federal para que as escolas criem suas bibliotecas significam o fim daqueles que armam barraca no clientelismo e tomam assento nos programas governamentais. O Estado deve tomar para si o encargo de aplicar recursos em escolas e bibliotecas, em professores e bibliotecários, ao invés de, em troca de premiação, outorgar a função a terceiros, mais de olho em lucros empregatícios em governos ou em verbas que nunca são revertidas para o bem social. É um avanço para exterminar os aproveitadores sempre atentos em descobrir uma brecha para se locupletar.
O dinheiro público melhor poderá ser investido em prédios bem aparelhados, servindo diretamente como pontos de leitura, complementando campanha junto aos pais para estimularem a leitura. É o que se vê no exterior, onde os governos tomam a responsabilidade de bem administrar os órgãos do setor cultural, deixando à iniciativa privada quaisquer outras programações na área.
(Editorial de + Leitura)
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