‘Não se habita um país, se habita uma língua. Essa é a pátria e não outra coisa’Emil Cioran, escritor e filósofo romeno (1911- 1995)
O Brasil é o terceiro país do mundo com o maior número de línguas ameaçadas de extinção. A Índia lidera o ranking, com 196 línguas ameaçadas, seguida pelos Estados Unidos, Brasil, Indonésia, México e China. Os dados constam na nova edição do Atlas Interativo de Línguas em Perigo no Mundo, apresentado este mês na sede da Unesco, em Paris, e acessível no site da Unesco. São 2,5 mil línguas ameaçadas no mundo, que podem desaparecer até o final deste século.
Segundo o levantamento, feito por 25 linguistas, 190 línguas indígenas correm risco de desaparecer no Brasil, sendo que 45 delas foram classificadas na categoria de risco mais elevado. Dois exemplos são o kaixána, falado por apenas uma pessoa em Japurá, no Amazonas, e o mawayana, preservado por somente 10 indígenas, na fronteira com a Guiana. O Atlas também contabiliza 12 línguas mortas no Brasil, quase todas situadas na região da Amazônia. Das cerca de 6,7 mil línguas faladas no mundo, 200 já desapareceram completamente nas últimas três gerações, 538 estão na categoria de risco crítico e 199 são faladas por menos de 10 pessoas, segundo a Unesco.
Segundo o levantamento, feito por 25 linguistas, 190 línguas indígenas correm risco de desaparecer no Brasil, sendo que 45 delas foram classificadas na categoria de risco mais elevado. Dois exemplos são o kaixána, falado por apenas uma pessoa em Japurá, no Amazonas, e o mawayana, preservado por somente 10 indígenas, na fronteira com a Guiana. O Atlas também contabiliza 12 línguas mortas no Brasil, quase todas situadas na região da Amazônia. Das cerca de 6,7 mil línguas faladas no mundo, 200 já desapareceram completamente nas últimas três gerações, 538 estão na categoria de risco crítico e 199 são faladas por menos de 10 pessoas, segundo a Unesco.
As línguas dividem os homens, criando identidades nacionais, sentimentos separatistas e fronteiras. Tudo isso já foi e é motivo de guerras, quando as froteiras políticas e linguísticas não coincidem. Quanto mais delas extinguirem-se, MELHOR. Que me desculpe a "cultura" mas a paz é muito mais importante. Os linguistas querem apenas justificar seus empregos.
ResponderExcluirQue todas as línguas indígenas do Brasil desapareçam ! Os índios podem conservar sua cultura se quiserem, mas o Brasil DEVE perseguir a unidade linguistica, como meio de evitar que potencias estrangeiras, alegando a existencia de "nações índigenas" baseadas no critério linguistico, imponham pela força a "independencia" de regiões da Amazônia, para seus próprios fins de exploração, tanto mineral quanto da biodiversidade.
ResponderExcluirAs linguas indigenas estao cada vez mais dezaparecendo...já que os governos querem tanto o voto das pessoas poderiam investir mais nos indios para que mais pessoas conheçam as linguas e costumes dos indigenos
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