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No carro em que o escritor francês Albert Camus se acidentou, em 1960, foram encontrados os manuscritos do seu último romance, que seria lançado 35 anos após a tragédia. “O primeiro homem” permanece como uma obra na qual o leitor não encontra um desfecho determinado pelo escritor, morto aos 47 anos. Nessa sua última obra, Camus, Nobel de literatura em 1957, transcreve suas impressões da infância pobre na África – nasceu na cidade de Mondovi, na Argélia - para a trajetória do menino Jacques Cormery. Através do personagem, o autor leva o leitor a imaginar sons, visões e texturas, ao narrar situações difíceis como a morte do pai de Corney e sua relação com a mãe, quase surda-muda. Essa obra estará em debate na edição de julho do Clube de Leitura, promovido pela editora da UFF, que acontece na sexta-feira, das 19h às 21h, na livraria Icaraí (Rua Miguel de Frias 9, anexo) em Niterói.
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