Bolsos grandes o suficiente para caber o livro e o mundo. O espanhol Antonio Munoz Molina publica hoje, no jornal El País, uma deliciosa crônica sobre os tempos dos jeans e seus admiráveis bolsos, “exatamente desenhados para guardar livros”. Molina lembra bem a força do livro, um objeto frágil de papel, que as novidades tecnológicas não conseguem destruir.
“Meu Quixote da Austral, com sua austera sobrecapa cinza, ia comigo a qualquer parte sem pesar nada, e estava sempre disponível, sem medo que uma estrondosa inovação calculada para favorecer as vendas tornaria inacessíveis, de um dia para o outro, seus arquivos”.
“Meu Quixote da Austral, com sua austera sobrecapa cinza, ia comigo a qualquer parte sem pesar nada, e estava sempre disponível, sem medo que uma estrondosa inovação calculada para favorecer as vendas tornaria inacessíveis, de um dia para o outro, seus arquivos”.
O escritor argentino Alberto Manguel também trata do assunto em um delicioso texto de "Lecturas liliputienses" na mesma revista Babelia.
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