Todo dia é dia de livro para a população.
Basta acompanhar o noticiário em notinhas ou matérias que sempre se fala de
entrega de livros às bibliotecas ou de realização de feiras populares. Estão
lá, quando doações, o custo e o número de obras distribuídas e os pontos. A
ação é feita nas esferas estadual e municipal de grandes e pequenas regiões,
independente de partido.
O que chama a atenção é o descaso das
prefeituras fluminenses com projetos como o Mais Leitura, que oferece livros
novos a preços populares, entre R$ 2 e R$ 4. O Mais Leitura itinerante (foto do interior do caminhão) teve
início em setembro de 2013 e já vendeu mais de 150 mil livros. O “lojão” é um
estande de 48
metros quadrados que vem percorrendo diferentes
municípios fluminenses. No local são comercializados mais de 700 títulos de
cerca de 40 editoras parceiras.
Criado em 2011, o projeto conta com quatro
agências fixas instaladas na Região Metropolitana que já vendeu mais de 1
milhão de livros a preços populares.
Apesar
do sucesso, ainda há prefeituras que preferem deixar de lado as parcerias com o
governo estadual e apostarem em subsidiar a custos exorbitantes uma feira
privada com vendas de livros a preços nada populares, favorecendo os
comerciantes de outras localidades ao invés de fortalecer o próprio comércio. No
ano passado, em outubro, uma vilazinha despejou R$ 1 milhão do dinheiro público
para financiar uma dessas feiras ainda com farta distribuição de cupons na rede
pública que iam de R$ 50 para alunos e até R$ 200 para secretários se refestelarem
ou usarem como “doação” eleitoreira.
(Transcrito
de E Viva a Farofa! )
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