Qual a melhor opção?
Lucija Mrzljak |
Já nos best-sellers, a história segue como um roteiro pré-estabelecido. Existem centenas de cursos pelo mundo afora que ensinam, como se fosse uma receita de bolo, escrever novelas e romances fáceis. E degustativos, palatáveis, fáceis de serem consumidos. E existem os leitores para esta literatura, ao milhões. Os números de venda não mentem. São entretenimento e como tais devem ser tratados.
E os romances clássicos são pinturas com luz áurea; são música sinfônica inquebrantável; são bordados. São pura matemática. São obras-primas que sabem enredar o leitor, fazê-lo parte da trama, deixá-lo sem força para os afazeres do cotidiano. Eles transformam o leitor em ator da trama, fazendo a magia e o encantamento da verdadeira literatura aflorar. Dostoiévski, Tolstói, Machado de Assis, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa e tantos outros são desta lavra.
Não se deixe enganar: a magia mora nos clássicos
Afonso Borges
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