O Reino Unido está prescrevendo livros em vez de fármacos
como tratamento para a depressão. Segundo especialistas, a leitura de
determinadas obras é uma forma eficiente de ajudar os pacientes a ultrapassar
os problemas sem sofrer efeitos secundários. O método começou a ser utilizado
em junho de 2013, quando o Serviço Nacional de Saúde do país lançou uma campanha
baseada na pesquisa desenvolvida em 2003 pelo psiquiatra galês Neil Frude, que
concluiu que os livros tinham potencial para se assumir como um substituto
eficaz dos antidepressivos. O cientista constatou que alguns pacientes,
frustrados com o longo período de tempo até sentirem os primeiros efeitos dos remédios,
começaram a ler como forma de se entreter e, entre as várias centenas de
milhares de livros de autoajuda, alguns títulos traziam realmente benefícios ao
leitor.
A divulgação desta nova campanha foi feita recentemente por Leah Price, investigadora e professora da Universidade de Harvard, em artigo publicado no jornal The Boston Globe, sobre a iniciativa baseia-se de se prescrever livros para ajudar os pacientes com depressão a encontrar ligações com os outros e com o mundo. A diferença é que os livros não são apenas recomendados, mas prescritos como remédios. "Se o psicólogo ou psiquiatra diagnostica o paciente com depressão leve ou moderada, uma das opções é passar-lhe uma receita com um dos livros aconselhados", numa receita que se “avia” na biblioteca ou na livraria.
Esta nova campanha, incluída entre outras de biblioterapia
desenvolvidas naquele país, está com forte adesão a ponto de nos primeiros três
meses terem sido registradas mais de 100 mil requisições dos livros de
autoajuda recomendados. Esta não é, no Reino Unido, a única iniciativa a
relacionar a saúde mental com a leitura. O Serviço Nacional de Saúde britânico
financia também outras iniciativas como a "The Reader Organization",
associação que reúne pessoas desempregadas, presos, idosos ou apenas solitários
para que, todos juntos, leiam poemas e livros de ficção em voz alta.
A divulgação desta nova campanha foi feita recentemente por Leah Price, investigadora e professora da Universidade de Harvard, em artigo publicado no jornal The Boston Globe, sobre a iniciativa baseia-se de se prescrever livros para ajudar os pacientes com depressão a encontrar ligações com os outros e com o mundo. A diferença é que os livros não são apenas recomendados, mas prescritos como remédios. "Se o psicólogo ou psiquiatra diagnostica o paciente com depressão leve ou moderada, uma das opções é passar-lhe uma receita com um dos livros aconselhados", numa receita que se “avia” na biblioteca ou na livraria.
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