Há uma década, Clóvis Matos realiza trabalho itinerário de leitura; em 10 anos, doou mais de 25 mil obrasA caminhonete Rural Willys verde, intitulada “Furiosa”, chama atenção pelas ruas de Cuiabá. Na carroceria, são carregados mundos de conhecimentos, através de livros de literatura.
O veículo abriga o projeto “Inclusão Literária” e leva cultura para diversos municípios de Mato Grosso.
O veículo abriga leva cultura para os municípios de Mato Grosso. |
A paixão de Clóvis pelos livros surgiu na infância, quando morava no município de Iporá, em Goiás.
Apesar de o lugar ser distante, o criador do “Inclusão Literária” conta que conheceu os primeiros livros da vida a partir de hóspedes que passavam temporadas no hotel de sua família. O primeiro grande livro ao qual teve acesso foi “Cem Anos de Solidão”, do Gabriel Garcia Marquez.
“Na minha cidade não tinha livraria, nem asfalto. Os turistas levavam livros, gibis e revistas, foi a partir daí que comecei a me interessar pela leitura”, relembrou.
Formado em história, no ano de 1992, Matos teve a ideia de criar o “Inclusão Literária” após trabalhar como diretor de marketing em uma livraria da Capital mato-grossense.
Ele conta que criou um espaço de leitura na loja, para que o público pudesse ler trechos das obras. Porém, notou que muitas vezes os leitores iam diversas vezes ao local, para que pudessem terminar de ler os livros, sem comprá-los.
Eu percebi que as pessoas terminavam de ler na própria livraria, sem comprar os livros, porque eles eram caros
Criado em 2005, o “Inclusão Literária” marcou uma nova fase na vida de seu criador. O primeiro passo foi a compra da “Furiosa”, que desde o princípio foi utilizada para servir de biblioteca itinerante. Clóvis Matos sempre teve o objetivo de levar os livros para as zonas rurais, como Pantanal, Manso e Poconé.
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