Livros de Paulo Coelho foram confiscados na Líbia, como parte de uma ofensiva por parte de grupos extremistas dentro do próprio governo contra o que chamam de "invasão cultural" do Ocidente e "tendências pervertidas".
O brasileiro, que vive em Genebra, lamentou o confisco. Mas alertou que a medida "nunca funcionou na história". "Confiscar livro remete ao obscurantismo", disse. "Queimar e proibir livros é o pior que pode existir. Eu pessoalmente me sinto triste. Mas a realidade é que queimar pensamentos nunca funcionou", afirmou.
O confisco foi anunciado por agentes de segurança da prefeitura da cidade de Al Marj. Além dos livros do brasileiro, foram confiscadas obras de autores como Dan Brown, Friedrich Nietzsche e Naguib Mahfuz. Para justificar a iniciativa, as autoridades alegaram que os textos eram "eróticos", promoviam o "secularismo" e contrários ao Islã.
Fonte: O Estadão
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