Folheamos os livros que nos ensinaram tudo que sabíamos com um sorriso amargo, pena de nós mesmos e dos mestres em quem confiamos. Nesses dias de feriados e arrumações, eles nos olham das estantes, desolados, como fantasmas que, à noite, passeiam pelos quartos e salas preferidas da casa. E são eles que melhor testemunham nosso desvalimento, agora que vivemos longe da segurança que nos davam e pela qual vestimos um luto secreto. Não há mais caminho das pedras, e vamos nós mesmos, canhestramente, espalhando as pedras frágeis em que tentamos pisar
quarta-feira, janeiro 4
Velhos mestres
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