Ao procurar as lágrimas encontram-se os livros: no século XVIII a leitura provoca doces efusões. Gosta-se de chorar, as mulheres no seu quarto, os homens no seu gabinete de trabalho, mas também se chora om as leituras feitas em comum.
Já no século XVII, "La Princesse de Clèves", de Madame de Lafayette, fez chorar os leitores. A Marquesa de Sevigné gosta de contar aos seus correspondentes as lágimas que verteu com a leitura de Pulchérie, a preça de Corneille.
Anne Vincent-Buffault, "História das lágrimas"
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