Confesso minha simpatia pelos livros brochados. Em sua postura natural, simples e modestos, eles chegam a me parecer mais úteis e prestativos. Abertas as páginas, logo denunciam o uso, como satisfeitos do serviço prestado - um quê de mulheres grávidas. Nas estantes não se comportam como jóias: sem falsas bondades nem ostentação nenhuma, ali se deixam ficar pacientes e amáveis, à espera do instante em que alguém irá tirar-lhes do bojo qualquer coisa de importante ou de inadiávelValdemar Cavalcanti, "Jornal Literário"
sábado, junho 30
Brochuras amadas
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