Um dos primeiros sistemas de bibliotecas itinerantes foi a “Biblioteca Perambulante”, montada em um grupo de vilarejos perto de Carlisle, na Grã-Bretanha, em 1851. A força motriz por trás disso era o filantropo local George Moore. Trabalhando com Richard Abbatt e JP Foster, os homens organizaram uma série de postos de depósito a serem instalados em nove aldeias do noroeste da Inglaterra; Ireby, Torpenhow, Bothel, Mealsgate, Crookdale, Bolton, Boltongate, Sandale e Uldale. Caixas de livros foram trocadas entre as aldeias, um bibliotecário voluntário indicado em cada estação. Os assinantes pagavam um centavo por mês ou um xelim por ano. A coleção era trocada a cada seis semanas por um mensageiro que levava as malas a pé. O mensageiro, John Sanderson, era um “caminhante notável”, tendo supostamente percorrido 150 milhas em 48 horas. As bibliotecas foram um grande sucesso.
Um artigo de The British Workman, em 1875, descreveu a biblioteca de perambulantes assim:
“Ficamos muito interessados em ouvir de um cavalheiro que recentemente viajou por Cumberland, um velho de aparência alegre que andava pela estrada, com um fardo que parecia novo. Provou ser a biblioteca de perambulação: a caixa grande contendo uma provisão de livros que o mensageiro levava de Mealsgate para Bolton New Houses. Ao depositar seu fardo, ele teria então que levar os livros que estavam em uso no Bolton New Houses adiante para outra aldeia, e assim por diante, para um círculo de oito aldeias.”
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