Em seguida, tomei a Estrada da Morte, e gastei cerca de oito horas para chegar lá. E para minha surpresa durante toda a viagem não encontrei ninguém no caminho e isto me fez sentir medo. Quando cheguei à casa dela (Morte), ela não estava lá, estava em sua horta de inhame que ficava perto dali. Na varanda encontrei um pequeno tambor que toquei para a Morte em sinal de cumprimento. Entretanto ao ouvir o som do tambor ela (Morte) falou: “Este homem tocando tambor está vivo ou morto?” Respondi: “Eu ainda estou vivo e não sou um homem morto”.
Amos Tutuola, "O bebedor de vinho de palmeira"
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