Os livros que lemos na adolescência
marcam-nos para toda a vida:
devoramo-los com grande envolvência,
com fome saciada e repetida.
A magia de Wilde e de Voltaire,
a ferina ironia de France,
a paixão atrevida de Jane Eyre
e Stendhal, esse mago do romance!
Tantas e tão duráveis descobertas!
O fundo, fundo da tragédia grega
e o O’Neill que, escancarava, abertas,
as paisagens da humana refrega!
Foi um mergulho intenso e muito fundo
no que constitui este nosso mundo!
Eugénio Lisboa
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