quinta-feira, setembro 11

O livro infantil na guerra


Quando em 1914 a Europa – e depois o resto do mundo – entrou em guerra, o conflito não passou despercebido pelas crianças. Esse é o tema da exposição "O livro infantil declara guerra", que reúne 200 livros, brochuras e folhetos no Museu dos Livros Ilustrados em Troisdorf, na Alemanha. "Tem de tudo na exposição, de uma literatura patriótica e belicista adequada a qualquer idade até livros moderados, que chamam a atenção para o fato de que os inimigos também eram seres humanos", afirma a curadora Carola Pohlmann.

A exposição abrange desde o fim da Guerra Franco-Prussiana, em 1871, até a ascensão de Hitler ao poder, em 1933, o que permite identificar a influência da literatura de guerra em mais de uma geração. Mas o ponto forte são os quatro anos da Primeira Guerra Mundial. Na foto, o "Divertido livro infantil de guerra", de 1916, mostra crianças vestidas com uniformes de soldados a expulsar os inimigos.

 Por trás dos jogos bélicos estavam não somente os aspectos educacionais e de propaganda, mas sobretudo as questões comerciais. Para as editoras, a guerra foi uma boa oportunidade para fazer dinheiro.

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