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“Está na estrada”. Grandes esperas por esse livro que nos chega de longe. Fosse ontem, na época da lentidão compassada, seja hoje com toda a rapidez, ainda são longos os momentos para se ter o livro encomendado. Espera não se mede no tempo, mas na ansiedade. Se bate na porta de casa, é um presente. Quando se vai à agência de correios, há a imaginação viaja ainda mais pelo trajeto.
E livro posto nas mãos, quanto a desvendar! É um correr de alegria para logo abrir o embrulho, ver a capa, folhear as páginas, cheirar o miolo. Começa um ritual de prazeres e de conhecimento com os sentidos antes de depositado na cabeceira para a tão sonhada viagem noturna. De lá só sairá lido, talvez relido, para as estantes.
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