Já a unidade de Niterói, que custa cerca de R$ 250 mil mensais, ficou com o prefeito reeleito Rodrigo Neves. Como não há ainda sinal de renovação dos contratos, o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), organização social responsável pela operação das bibliotecas, deu aviso prévio a todos os 153 funcionários, conforme antecipou a coluna de Ancelmo Gois no GLOBO.
- Essa desmobilização, no primeiro momento, não afeta em nada as bibliotecas. Vamos iniciar dezembro funcionando em horário normal, de terça a sábado, e com a ideia de manter nossa rotina de atividades. Seria leviano dizer que já existe segurança jurídica e econômica para o próximo ano, mas há um movimento para viabilizar isso - afirmou.
O ex-deputado Luiz Alfredo Salomão, que lidera a equipe de transição do prefeito eleito Marcelo Crivella, se reuniu sexta-feira com a secretária estadual de Cultura, Eva Doris. Crivella, gripado, foi representado pelo seu vice Fernando MacDowell no encontro, realizado na Firjan. Um dos pontos na pauta foi justamente o futuro das três Bibliotecas Parque da cidade. A nova gestão demonstrou interesse em esticar o convênio com o governo do estado, algo prometido por Crivella na campanha eleitoral.
- Recebemos da secretária Eva Doris os dados do convênio e, no geral, achamos que está tudo certo. Não podemos abandonar as Bibliotecas Parque - afirmou Salomão.
A Secretaria estadual de Cultura informou que os entendimentos "avançam positivamente" em relação às bibliotecas no Rio. O órgão ainda não foi procurado pela equipe de Rodrigo Neves, mas ressaltou que "não considera a possibilidade de fechamento" da unidade niteroiense. Procurada, a secretaria de Cultura de Niterói foi reticente quanto à prorrogação do convênio atual e lembrou que a administração cabe ao governo do estado.
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