Esse é Mario Vargas Llosa de corpo inteiro, o escritor de ficções e o homem. Em março vai fazer 80 anos; sua vida pessoal passou por uma transformação radical, que inclui uma nova relação sentimental que deu mais o que falar do que ele imaginou, e agora sua editora, Alfaguara, anunciou que no aniversário do Prêmio Nobel de Literatura peruano será publicado em todo o mundo de língua espanhola seu mais recente livro, o romance Cinco Esquinas. Nesse trabalho, como em Conversa no Catedral ou A Cidade e os Cachorros, Vargas Llosa retorna à sua terra natal, o Peru, o fundamento de sua narrativa e o grande pesar e grande alegria do seu coração e da sua memória. Esta entrevista aborda os principais temas de sua escrita, para que serviu e serve escrever para ele, e aspectos atuais da sua vida pessoal. Foi concedida a EL PAÍS, o jornal para o qual colabora há anos, no último domingo no apartamento onde vive em Nova York, onde leciona na Universidade de Princeton. Antes e depois da conversa, que é reproduzido aqui sem edição e sem cortes, o personagem e a pessoa se unem em um exercício extraordinário de memória, de pequenos detalhes, de histórias que descreve, oralmente, com a mesma precisão conhecida em sua obra completa: com extrema eficácia narrativa e descritiva.
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