O hábito de ler diferentes tipos de obras
desenvolve uma alta conectividade no córtex temporal esquerdo. Segundo pesquisa,
ler muito pode mudar a estrutura cerebral
Estudos passados mostraram como cérebro se comporta durante a leitura.
Agora, os pesquisadores Gregory S. Berns, Kristina Blaine,
Michael J. Prietula e Brandon E. Pye quiseram entender se o hábito de ler pode trazer modificações mais
permanentes ao cérebro. Eles desenvolveram um processo de leitura com
estudantes da Emory University: um grupo misturou romances com livros relacionados
aos seus cursos, e o outro grupo leu somente estudos e obras acadêmicas.
Após
o fim da pesquisa, o resultado foi maior do que eles imaginavam. Os alunos que
criaram o hábito de ler diferentes tipos de obras desenvolveram uma alta
conectividade no córtex temporal esquerdo, área responsável pela assimilação da linguagem.
Isso significa que eles conseguiam compreender e processar o que estava escrito
de maneira mais rápida e completa do que pessoas que não possuíam o hábito de
ler.
Além disso, as conectividades do córtex
temporal esquerdo fazem com que o cérebro consiga conectar ideias (palavras)
com as sensações que elas representam. Ou seja: ao lerem a palavra “correr”, os
participantes que liam mais conseguiam sentir as sensações de uma corrida de
maneira mais eficaz do que os outros.
A conclusão que os pesquisadores chegaram
é que pessoas que possuem o hábito de ler conseguem sentir uma empatia maior com os personagens dos livros e, por isso, vivenciar uma experiência
mais forte com a leitura.
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