“Esqueça tudo o que sabe sobre feiras de livro”, me disse
um bom amigo, velho conhecedor do mercado editorial norte-americano, pouco antes
de sair para Nova Iorque. “A Book Expo América é... diferente”, acrescentou em
tom misterioso. Depois se negou a falar mais, enquanto ria com o ar confiado de
quem saber que o seu interlocutor vai ter uma surpresa. Reconheço que não
entendi por completo a que se referia até pisar no vestíbulo do Javits Center, em plena Midtown de Manhattan.
Estive em inumeráveis feiras literárias por toda a Europa, desde a
especializada Feira de Londres à popular (e populosa) Feira do Livro de Madri. Mas
nada é comparável ao que a Book Expo América (BEA) oferece. Tudo é grande, excessivo,
ostentoso e terrivelmente comercial. Muito americana, em resumo. E apesar da sua popularidade
do outro lado do oceano, é quase desconhecida na Europa, exceto em círculos
especializados".
O espanhol Manel Loureiro com o livro “O último
passageiro” (Planeta, 2013) conseguiu ser o número um de vendas da Amazon no gênero
terror à frente de Stephen King. Leia mais seu artigo "Dentro de Book Expo America, elmayor 'show' literario del mundo"
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