quarta-feira, abril 8

Filme vira livro de arte

Depois de conquistar o público e a critica com a exposição que lançou o média metragem “NháNhá”, a artista plástica Niura Bellavinha se prepara para lançar no sábado o seu livro, durante a SP-Arte 2015, no Parque Ibirapuera. A obra, que aborda a sua trajetória, desde o ano 1990, faz parte da coleção Arte & Tecnologia, editada pela NAU Editora em co-edição com a Oi Futuro.

“É uma obra abrangente, cuja origem está sedimentada na pintura, com desdobramentos teóricos e simbólicos, que incluem objetos, desenhos, pinturas e cinema. O cinema, aliás, é o meio que a artista expande sua perspectiva para além da pintura”, explica o curador Alberto Saraiva.

Conhecida por pensar em torno da pluralidade dos fatos e ter gosto pela história, Bellavinha encontrou um caminho singular na pintura brasileira. Com o média metragem “Nhánhá”, mais uma vez, sua arte, possuída a partir da matéria, dá margem a uma narrativa pessoal, retratando as terras mineiras. “Bellavinha é profundamente barroca.Trás em seu trabalho, de forma singular, as influências do barroco mineiro e de Alberto da Veiga Guignard, pintor que representa a dinâmica das matérias em aeração. O trabalho de Niura é uma síntese que responde a história da visualidade proveniente do barroco”, conta Alberto.

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