Baxter's era agora muito bem plantada com grandes árvores que sombreavam mesas e cadeiras, e dos três lados abaixo havia o mar amigo.
Um caminho que atravessava em ziguezague os arbustos ia dar nos Jardins de Baxter, e, uma tarde, seis pessoas subiam o suave aclive, quatro adultos e duas meninas bem pequenas, cujos gritos de prazer faziam eco ao barulho das gaivotas.
Dois belos homens vinham na frente, não jovens, mas apenas o despeito poderia dizer que eram de meia idade. Um deles mancava. Em seguida duas mulheres tão bonitas quanto eles, de uns sessenta anos - mas ninguém nem sonharia em chamá-las de velhas. Numa mesa evidentemente conhecida deixaram sacolas, cangas e brinquedos, gente serena e radiante, como são os que sabem usar o sol. Arrumaram-se todos, as pernas morenas e sedosas das mulheres terminando em sandálias negligentes, mãos competentes temporariamente em descanso. Mulheres de um lado, homens do outro, as duas meninas impacientes - seis belas cabeças? Com certeza eram parentes? Aquelas tinham de ser as mães dos homens; e eles só podiam ser os filhos. As meninas, clamando pela praia, no fim de uma trilha de pedra, foram avisadas pelas avós, e depois pelos pais, que deveriam se comportar e brincar sem alvoroço. Elas sentaram e começaram a desenhar figuras na areia com a ajuda dos dedos e de gravetos. Meninas muito bonitas - e assim tinham de ser, com progenitores tão belos.
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