A empresa antipirataria Digimarc, em parceria com o instituto de pesquisa Nielsen, divulgou nesta semana um curioso estudo sobre o perfil das pessoas que baixam conteúdo pirata na internet. O foco da pesquisa, porém, é naqueles que têm o hábito de piratear livros digitais.
O objetivo do estudo foi o de identificar que tipo de pessoa baixa ebooks piratas: gênero, idade, renda e outros detalhes. Para a surpresa dos pesquisadores, o estudo concluiu que pessoas mais velhas e de classes mais altas são as que mais recorrem à pirataria.
A maioria dos entrevistados (60%) tem mais de 30 anos de idade, enquanto 65% ganham mais do que US$ 60 mil por ano – equivalente a uma média de R$ 15 mil por mês, em conversão direta. A maioria também tem ensino superior completo (40%), enquanto outros 32% são pós-graduados.
Mas por que pessoas, em tese, mais ricas e mais velhas preferem baixar livros piratas em vez de comprar ebooks, que costumam ser bem mais baratos do que livros físicos, por exemplo? Para 58% dos participantes no estudo, a pirataria é “mais conveniente” do que pagar por uma cópia digital original.
Ainda assim, 42% disseram que, além de piratear livros, também compram ebooks originais pela internet, a partir de plataformas como a da Amazon e o iTunes. Na hora de baixar um conteúdo ilegalmente, 31% fazem isso por torrent ou por sites de troca de conteúdo direto, como o 4shared.
Por fim, a pesquisa conclui que o mercado editorial perde US$ 315 milhões por ano graças ao download ilegal de ebooks. O estudo foi feito com 516 pessoas identificadas pela Nielsen como “piratas” ao longo dos últimos seis meses.
Fonte: Olhar Digital
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