Com seus burricos a pastar na praça...
Sua igrejinha de uma torre só...
Nuvens que vêm, nuvens e asas,
Não param nunca, nem um só segundo...
E fica a torre, sobre as velhas casas,
Fica cismando como é vasto o mundo!
Eu que de longe venho perdido,
Sem pouso fixo (a triste sina!),
Ah, quem me dera ter lá nascido!
Lá toda a vida poder morar!
Cidadezinha... Tão pequenina
Que toda cabe num só olhar!
Mário Quintana
Nenhum comentário:
Postar um comentário