No presente do indicativo: eu foco, tu focas, ele foca; nós focamos, vós focais, eles focam. No pretérito perfeito: eu foquei, tu focaste, ele focou; nós focávamos, vós focáveis, eles focaram. No pretérito imperfeito: eu focava, tu focavas, ele focava; nós focávamos, vós focáveis, eles focavam. No pretérito mais-que-perfeito: eu focara, tu focara, ele focara; nós focáramos, vós focáreis, eles focaram. No futuro do presente: eu focarei, tu focarás, ele focará; nós focaremos, vós focareis, eles focarão.
Alguns desses tempos são mesmo de amargar. Mas há piores. No presente do subjuntivo: Que eu foque, que tu foques, que ele foque; que nós foquemos, que vós foqueis, que eles foquem. No imperativo afirmativo: foca tu, foque você, foquemos nós, focai vós, foquem vocês. E, se ele for conjugado no futuro do pretérito com o pronome oblíquo o, ficará assim: eu focá-lo-ei, tu focá-lo-ás, ele focá-lo-á; nós focá-lo-emos, vós focá-lo-eis, eles focá-lo-ão.
Você dirá que nenhum brasileiro de hoje, exceto talvez o ex-presidente Michel Temer, diria focá-lo-á, focá-lo-ia ou focá-lo-ão. Será? Você próprio, no automático, conjuga outros verbos dessa maneira. Por que não focar?
Quanto a mim, decidi não focar enquanto não aprender a equilibrar uma bola no nariz.
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