Uma falsa biblioteca dá entrada para o gabinete secreto do
mais famoso detetive do mundo, numa exposição que ficará por seis meses no
Museu de Londres, sobre o imortal detetive. A mostra “Sherlock Holmes: o homem
que nunca viveu e que nunca morrerá”. A primeira grande exposição realizada na capital desde o
Festival do Reino Unido há mais de 60 anos relembra a Londres do final do
século XIX e início do XX que inspirou os cenários da personagem que notabilizou
o escritor Sir Arthur Conan Doyle.
Para entender o que está por trás da construção de Holmes e
o que o terá levado a palcos de teatros, televisão e cinema pelo mundo, a
exposição reúne peças importantes, como os manuscritos de “Os assassinatos na
rua Morgue” (1841), de Edgar Allan Poe, tida como uma das primeiras histórias
de detetive, um raro retrato a óleo de Doyle feito por Sidney Paget, que também
é o autor das ilustrações da revista “Strand“ (cujos originais estão na
exposição), responsável por publicar todas as aventuras de Sherlock entre 1891
e 1920.
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