Em plena campanha eleitoral para fortalecer no município a
candidatura da sua companheira à Alerj, Quaquá, presidente regional do PT e
prefeito de Maricá, usou de todas as artimanhas às custas do Erário.
Repetiu inclusive antecipadamente a festa literária que
custa os olhos da cara sob a legenda de que a companheira lutará na Câmara pela
educação e cultura. O objetivo era angariar votos com um custo superior a R$ 2
milhões – R$ 1,2 milhão só para a promotora do evento sem contar os gastos com
vauches a estudantes, professores e comissionados, os mais altos do país, cinco
tendas enormes etc.
Para esquentar a panela de votos, antecipou o período de
evento, que seria na segunda quinzena de outubro. Isso provocou inclusive que a
feira contasse com menos expositores, que estavam ainda na feira do Largo da
Carioca. Como resultado, a oferta de diferentes opções foi reduzida e acabou
por provocar o curioso e inédito de o presidente da promotora contar com 10
estandes. Mais ainda, os preços oferecidos no município foram maiores do que no
Rio sem que houvesse qualquer oferta de saldão, mas um número sem conta de
livrinhos infantis que nada estimulam a leitura, a partir de R$ 5 e R$ 10,
fazendo ir para o ralo os vauches dos estudantes.
Sempre pronto a contar lorotas, anunciou o grande mentiroso
que aqui estariam as grandes editoras do país. Outra balela. Nenhuma aceitou ou
aceitaria vir para essa “festa”. O que veio mesmo foram pequenas distribuidoras
e livreiros de sebos, que hoje formam os associados da promotora.
Para se ter uma ideia do que é a mentira caiçara do PT, não
se deve esquecer que Maricá já sediou três bienais – a última em 2014. Não
gastaram sequer um décimo da fortuna atual de Quaquá, ainda mais porque ainda
não jorravam então os poços de royalties. No entanto, as tendas foram abrigadas
na quadra coberta do clube local e tiveram a presença de todos os livreiros da
região. O prefeito preferiu esquecer, mais uma vez, o comércio local e gastar
com os empresários de fora, pagando fortunas. Mas valia tudo para eleger a
primeira dona do município, já que o dinheiro é do povo.
Transcrito de E Viva a Farofa
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