Na semana passada, véspera do feriado de Nossa Senhora Aparecida, a rede encerrou as operações da loja do Cine Vitória, no centro do Rio. Com isso, a Cultura deixa de contar com livrarias físicas na cidade.
Em nota, a empresa afirma que a interrupção das atividades dessas unidades segue o plano estratégico traçado para os próximos anos: “manter unidades com boa performance, enriquecer cada vez mais a experiência do cliente em loja e crescer significativamente no e-commerce”.
Aos clientes da Livraria Cultura no Rio, a empresa diz que eles continuarão sendo atendidos pela internet e também pelo site da Estante Virtual - empresa do grupo que é líder no comércio digital de livros na América Latina.
A crise nesse setor evidencia o golpe sofrido pelo avanço do e-commerce, além da própria redução das vendas de livros, agravada com a turbulência econômica do país.
A Livraria Cultura, que comprou a Fnac há 15 meses, fechou todas as lojas físicas no Brasil da rede de origem francesa — a última, em Goiânia, suspendeu suas operações nesta segunda (15).
“Diante do cenário de incertezas no país, não podemos ser irresponsáveis a ponto de manter lojas deficitárias. Portanto, como já é de conhecimento público, tomamos a decisão de trabalhar com poucas, mas ótimas lojas físicas em diferentes cidades”, afirma a Cultura.
Segundo a empresa, as lojas físicas que continuarem existindo vão se diferenciar como pontos de lazer, entretenimento e consumo cultural.
No lugar da Fnac de Goiânia, será inaugurada a primeira Livraria Cultura na cidade. “Num mundo cada vez mais conectado, onde os consumidores podem pedir qualquer produto pelos sistemas de e-commerce e recebê-lo rapidamente, as lojas físicas tornam-se pontos de lazer e entretenimento. Queremos que os clientes venham nos visitar e fiquem muito tempo em nossas lojas, consumindo cultura e, melhor ainda, na companhia de opções gastronômicas que vão de um bom café, um drinque, até um almoço ou jantar dentro dos nossos espaços”, diz a companhia.
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