Na história dos sebos cariocas, há um caso talvez único no ramo. Uma livraria foi premiada com o freguês ideal. Com uma certa frequência, entrava na loja, escolhia o que ia levar e sequer pedia o costumeiro desconto então muito comum entre os sebistas. O livreiro saudou a boa venda e nuna imaginou, naquele momento, que estava premiado.
Foi descobrir dias depois que não havia melhor freguês. Ainda embrulhados, os livros voltaram. “Uma doação para você”, diz o freguês, entregando ao livreiro aqueles mesmos livros que comprou ali.
As compras e as “doações” seguiram-se por muito tempo e, às vezes, com uma desculpa pela demora em levar de volta os volumes.
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