Feira de livros na rua Al-Mutanabi, no centro de Bagdá, capital de cultura há milênios |
Testemunhas disseram que os extremistas fizeram uma grande fogueira com pilhas de livros científicos e culturais. Segundo relatos citados pela Associated Press, moradores viram ainda milhares de livros serem carregados em seis caminhões. Entre os itens destruídos estariam uma coleção de jornais iraquianos do começo do século 20, mapas, livros e coleções do período Otomano.
De acordo com um professor de história da Universidade de Mosul, a destruição da biblioteca começou no início do mês. Também foram alvo dos extremistas a Biblioteca Sunita, a biblioteca do Mosteiro dos Frades Dominicanos, com 265 anos de idade, e a Biblioteca do Museu de Mosul, que continha manuscritos datados de 5000 a.C.
Em 2003, durante a invasão americana, parte da biblioteca já havia sido destruída.
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