A biblioteca é uma ferramenta para atrair as pessoas para a vilaLi Xiaodong, professor da arquitetura da Universidade de Tsinghua, em Pequim
Jiaojiehe, China.
Escondida entre castanheiras, nogueiras e pessegueiros em um vale cercado de
montanhas altas e irregulares, a aldeia de Jiaojiehe sofre por estar próxima da
capital do país. Os jovens seguem em debandada para a cidade grande, deixando
os idosos para trás, solitários e pobres.
Na China atual, pequenas cidades como essa geralmente tentam desenvolver uma sensação de bem-estar, abrindo, por exemplo, uma nova clínica médica ou modernizando o abastecimento de água.
Porém, Li Xiaodong, premiado arquiteto que une o tradicional design chinês aos temas ocidentais, tinha uma ideia diferente para Jiaojiehe. Ele ficou fascinado com o potencial dos recursos naturais abundantes da aldeia, os galhos de seus milhares de árvores que os habitantes usam como combustível.
Então, ele construiu uma biblioteca – com um toque diferente. Em sua base, há uma caixa de aço e vidro inspirada no plano aberto de Philip Johnson da década de 50, mas suas paredes externas e o telhado são cobertos com galhos de árvores frutíferas.
As varas finas estão dispostas em fileiras verticais, e suas formas irregulares permitem que a luz natural penetre na sala de leitura da biblioteca, mantendo o edifício fresco no verão e aconchegante no inverno. Elas também agem como uma espécie de camuflagem, deixando a forma retangular da biblioteca quase imperceptível na paisagem para os visitantes que se aproximam da vila pela estrada estreita e sinuosa.
Na China atual, pequenas cidades como essa geralmente tentam desenvolver uma sensação de bem-estar, abrindo, por exemplo, uma nova clínica médica ou modernizando o abastecimento de água.
Porém, Li Xiaodong, premiado arquiteto que une o tradicional design chinês aos temas ocidentais, tinha uma ideia diferente para Jiaojiehe. Ele ficou fascinado com o potencial dos recursos naturais abundantes da aldeia, os galhos de seus milhares de árvores que os habitantes usam como combustível.
Então, ele construiu uma biblioteca – com um toque diferente. Em sua base, há uma caixa de aço e vidro inspirada no plano aberto de Philip Johnson da década de 50, mas suas paredes externas e o telhado são cobertos com galhos de árvores frutíferas.
As varas finas estão dispostas em fileiras verticais, e suas formas irregulares permitem que a luz natural penetre na sala de leitura da biblioteca, mantendo o edifício fresco no verão e aconchegante no inverno. Elas também agem como uma espécie de camuflagem, deixando a forma retangular da biblioteca quase imperceptível na paisagem para os visitantes que se aproximam da vila pela estrada estreita e sinuosa.
Porém, atender às necessidades de leitura das aproximadamente 50 famílias que permanecem na aldeia é algo secundário. O propósito do edifício é basicamente atrair turistas de Pequim, ansiosos por escapar da poluição e sujeira perpétuas da cidade em busca de um pouco de beleza e tranquilidade.
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