O caderno apresenta a vida do cronista, desde que saiu de Cachoeiro do Itapemirim até se tornar o maior nome da crônica moderna brasileira. Também há depoimentos de personalidades que conviveram com Braga, como os jornalistas Claudio Mello e Souza e Danuza Leão, além do escritor Boris Schnaiderman, que fala sobre as experiências do cronista com a FEB na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial.
Há ainda um ensaio de Humberto Werneck sobre as idas e vindas do escritor pelas capitais brasileiras, antes de se estabelecer no Rio de Janeiro, onde se tornou, nas palavras de Paulo Mendes Campos, “o último lavrador de Ipanema”. Na seção inéditos há uma crônica chamada “Terraço”, registro da obsessão do cronista por flores e plantas. Também foi publicada uma carta de Braga para o recém-eleitor governador de Pernambuco, Miguel Arraes.
O paisagismo literário de Rubem Braga é retomado em 67 imagens do fotógrafo Edu Simões José Castello é autor de um ensaio sobre a recusa de Rubem Braga às identidades de escritor e de jornalista, se estabelecendo em um território livre entre os dois. Também em forma de ensaio, o jornalista Sergio Augusto conta a história da crônica no Brasil.
Por fim, a seção “Rubem Braga por ele mesmo”, organizada por Humberto Werneck e pelo escritor Michel Laub, reúne reflexões de Braga sobre cotidiano e poder, amores e desamores, velhice e morte, todas retiradas de suas crônicas. Há ainda um “Guia” com a bibliografia selecionada do autor.
O caderno pode ser lido aqui.
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